Nas parabenizações anuais, qual a
margem de real identificação com os desejos direcionados? Qual o grau de
empatia de fato sentida? Qual o verdadeiro sentimento implícito presente
naquela breve ou longa descrição explicitada?
Parabenizar alguém por mais um
ano de vida é de fato reconhecer que apesar de parecidamente diferente o outro
ser merece felicitação por conquistar mais um ano em suas lutas diárias,
através de seus erros e acertos, de suas qualidades e máculas entranhadas, é
reconhecer que mesmo na discordância, na distância, no eventual dissabor existe
a constatação do êxito, da humanização do outro ser através da nossa.
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