quinta-feira, 16 de junho de 2011

Einstein

Alguém me falou que o amor verdadeiro não existe mais, que ele não é mais o mesmo.  Mas quem foi que conheceu esse amor verdadeiro? Quem é esse Einstein que descobriu essa ciência exata?
O amor verdadeiro nunca existiu, a procura por ele é inútil, é fracassada, procurar por isso é querer encontrar qualquer outra coisa menos ele. Esperar por ele é abdicar de tudo que lhe é provido, é enganar a si, é se contentar com o ilusório pleno e absoluto, ou talvez nem pleno e nem absoluto.

Amor verdadeiro não tem base em receita de bolo, não dá pra tentar seguir um plano, tentar uma maneira certa pra se ter, encontrar, construir, constituir, prover, ele é dissimulado, ele é plural, é multifacetado, é mutável, mas é único e simplório. Ele não representa nada e significa muito, está contido, mas está livre pra estar onde bem entender, ele te dá o rumo e te faz perder o prumo.
O amor verdadeiro está em cada um de nós, em cada momento único, em cada instante representado, vive com cada lembrança, cada querer, cada saber, por isso ele é intrigante, provoca questões, dúvidas. Desista dessa busca, simplesmente ame, sem ter, nem porque, só ame, você vai encontrar o seu e só seu amor, cada um tem o seu, cada qual com sua peculiaridade e cada um se torna verdadeiro tanto quanto o outro, o importante é aproveitar o que ele pode te dar da forma que for.

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