sexta-feira, 29 de julho de 2011

Confundo

Venha, e segure a minha mão, sinta o calor que ela emana, provindo de um palpitar sem ao menos breves pausas, da respiração trêmula e descontínua. Observe o expandir do meu peito como a quem procura por um ar que parece cada vez mais rarefeito. Veja em meu olhar perdido no horizonte, da pupila dilatada a face sua refletida em um momento eterno, um lacrimejar vagaroso de ar duvidoso.

Chegue mais perto, me abrace, veja meu sangue já gélido correr dentre as veias, será capaz de me aquecer nesse instante?! Decifre esses meus pensamentos distorcidos de um sentimento só. Sinta o exalar do meu eu em te querer, escute a boca muda gritar seu nome em alto som e me diga em seu silêncio aquilo que tanto quero ouvir e que você nunca soube manifestar, satisfaça meus ouvidos sob essa melodia sem tons, oriunda do olhar infinito de um adeus.

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